Dificilmente você encontrará uma mulher que não sonha em ganhar um anel de diamantes! Não por acaso, a frase “Diamonds are the girls best friend” (diamantes são os melhores amigos das mulheres) ficou mundialmente famosa com a atriz Marylin Monroe.
O desejo por diamantes se intensificou quando a pedra começou a ser relacionada a pedidos de casamento e ocasiões especiais. Sua durabilidade, beleza, resistência e seu raro e natural processo de formação fizeram com que a pedra fosse a representação perfeita do amor entre um casal (tudo a ver, né?)
Mas afinal, o que torna os diamantes tão desejados e valiosos? Como surgem? Como são definidos os seus preços? São indestrutíveis? São todos iguais? Vem com a gente que vamos te explicar melhor!
Como surgem os diamantes?
Diamantes são as únicas pedras preciosas compostas por um só elemento: o carbono.
Para que sejam formados pela natureza, são necessárias condições de alta temperatura e pressão que só existem em determinadas profundidades abaixo da superfície da Terra. Além disso esse processo pode demorar bilhões (sim, você não leu errado: BILHÕES!) de anos e ocorre espontaneamente (daí a dificuldade de serem formados, encontrados e extraídos!).
Por incrível que pareça, são compostos pelo mesmo elemento químico do grafite (sim, aquele que utilizamos em lapiseiras!). No entanto, a estrutura de ambos é completamente diferenciada.
A estrutura cristalina e o processo de formação do diamante são responsáveis por características únicas, que os tornam extraordinários! Não por acaso, suas propriedades físicas e químicas os consagraram como a pedra preciosa de maior brilho e transparência.
Lapidação do diamante
Ao contrário do que muitos imaginam, os diamantes não são encontrados na natureza da forma que nós vemos em joalherias!
Na natureza, encontra-se o diamante bruto, que por leigos pode até mesmo ser confundido com um pedaço de vidro! Em joias, como anéis de noivado, o diamante passa por um processo de lapidação feito através do trabalho humano.
Note na imagem abaixo a diferença entre a gema bruta e lapidada. O grande desafio do lapidador é acentuar o brilho da pedra ao máximo através da criação de facetas geometricamente posicionadas. E vamos combinar que lapidadores são verdadeiros artistas, né? Veja a diferença!
Brilhante ou Diamante? Não confunda mais!
Diamante é o nome dado à pedra preciosa, enquanto que Brilhante é o tipo de lapidação mais clássica do diamante, aquela de formato redondo.
Por isso é errado utilizar os termos como sinônimos, já que todo brilhante é um diamante, mas nem todo diamante é um brilhante, pois existem diversos outros tipos de lapidação (navete, princess, oval, etc.).
Os 4C's do Diamante – Como diamantes são avaliados
O renomado instituto GIA (Gemological Institute of America) estabeleceu 4 características relevantes para a classificação dos diamantes. Veja abaixo:
De maneira bastante simplificada, os diamantes recebem “notas” relacionadas a cada um desses 4 critérios. Quanto maior as notas obtidas em cada critério, maior será a nota final da pedra e maior o valor de venda do diamante.
É possível, por exemplo, que o diamante tenha uma ótima avaliação em Cor, mas que sua Claridade seja extremamente ruim. Isso com certeza vai diminuir a nota e, consequentemente o valor da pedra!
Cada diamante é único! Como os diamantes são formados pela natureza, é completamente normal que haja inclusões na pedra. Essas manchas são parte da identidade do diamante e comprovam sua veracidade. Diamantes muito puros são raríssimos e, consequentemente, muito caros.
Diamantes são indestrutíveis?
É muito comum ouvirmos que diamantes são extremamente duros. A dureza do diamante é avaliada na escala Mohs e está relacionada a dificuldade de sofrer riscos através do contato com outros materiais. Por isso, um diamante só poderá ser riscado por outro diamante.
É importante entender que dureza, no caso das pedras preciosas, não está associada à resistência contra impactos. É errado dizer que um diamante não pode ser quebrado, pois toda gema possui pontos de fraqueza (pontos de clivagem) que, quando submetidos a choque, podem causar uma fratura na pedra. Por isso, o profissional responsável pela lapidação e pela cravação precisa entender os planos de clivagem da pedra em questão para não danificá-la.
Já os donos de joias com diamantes, devem ter cuidado com essas peças, retirando-as em situações de risco (limpeza doméstica, práticas esportivas, etc); guardando-as em local apropriado e evitando quedas e impactos.
Confira alguns cuidados que se deve ter com alianças e anéis de noivado!
Por que investir em diamantes?
Diamantes são pedras perfeitas para simbolizar o amor entre um casal: surgem naturalmente, enfrentam situações adversas e a partir delas criam joias belas, raras e com histórias únicas.
Por isso, sempre achamos que vale a pena investir em alianças e anéis de noivado com diamantes!
Muitos optam por joias sem diamantes pois acham seu custo muito elevado. No entanto, é importante saber que, quando bem conservados, diamantes são eternos: podem se tornar joias de família e não perdem suas características originais.
Para avaliar o real custo de uma joia, recomendamos que você divida o valor dela pelo número de dias que pretende usá-la! Perceba que seu custo-benefício é enorme, afinal, o que atualmente é utilizado por anos e não perde o seu valor?
Sabemos que zircônias são muito mais em conta, no entanto, são pedras sintéticas que perdem o brilho com o uso. Já os diamantes, não perdem o seu brilho, nem características originais! Como o próprio filme do James Bond nos ensinou: “Diamonds are forever”.
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